domingo, 30 de setembro de 2012
Guerra
Os povos matam - se entre si por força
dos sentimentos pátrios que unem , quase umbilicalmente , os homens ao pedaço
de terra onde nasceram e cresceram.
Impressiona!
Sempre me impressionou esta tremenda força que faz com que a terra se sobreponha à vida e ao sangue e , por causa dela, o ser humano o faça jorrar na sua superfície , regando -a
, como se de um tributo se tratasse .
Fatal e terrível tributo esse...
Das guerras que a
televisão não se coíbe de nos fazer chegar ao conhecimento , veio o meu pavor pelo sangue derramado nos campos de batalha mas ,
simultaneamente , a profunda admiração
por aqueles que , quase sempre não questionados , tiveram ( e têm ) que dar o seu corpo e a sua vida , ao serviço
de interesses que os ultrapassam , quantas vezes sórdidamente estabelecidos.
A guerra
é uma incompreensível infâmia , uma enorme violentação do ser humano mas que ele próprio estabelece e quantas vezes
fomenta , ora em nome da liberdade
subjugada ora das religiosas ou
políticas convicções , ora em nome do sacrossanto Território , que normalmente
tem mais força que a própria vida , ora
ainda em nome do vil e incontornável dinheiro.
domingo, 16 de setembro de 2012
R
Os poços secaram e há muito que a água deixou de correr nos riachos e ribeiros deste lugar onde hoje habito. O que não secou foi o desejo e vontade de tocar os teus lábios húmidos
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