quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Marcelo


A MINHA VERDADE SOBRE O PROFESSOR MARCELO
O candidato Marcelo está em evidente desaceleração de popularidade. Anda a fazer-se de morto, mas para se escolher um morto de direita a direita tem sempre o Dr. Salazar, de cujo passamento ainda não se recompôs. Marcelo é um porreirão simpático, mas o Ricardo Araújo Pereira também o é e nem por isso íamos elegê-lo. Os Media já perceberam que ele não vende tanto quanto supunham, mesmo que leve a Judite debaixo de um braço e o Cristi...ano Ronaldo debaixo do outro. Marcelo é inteligente, mas é um inteligente não confiável. Só no meu bairro conheço para aí uns dez como ele. Iria ter várias ideias diferentes por semana para o mesmo assunto, sendo a primeira ideia uma ideia da Judite, a segunda uma ideia do Passos e... a décima ideia a da última sondagem da TVI ou do Expresso. Ele ia voltar ao comentário político, que eu raramente lhe perdia, mas só que agora seria feito debaixo da bandeira nacional e a coisa não teria piada nenhuma. É bem verdade que ele é amigo de toda a gente, mas é daquelas amizades que só duram até ao momento em que a câmara de televisão se desliga. Ele suscita tanta esperança aos Portugueses como o Lopetegui aos Portistas e ele é tão fiel a Portugal como o Jorge Jesus o foi ao Benfica. Ele é a favor do resgate ao Banif e contrário ao mesmo, tudo depende do que lhe convenha, do patrão do banco e de ele lá ter o seu rico dinheirinho ou não. Amigo, amigo ele é mesmo é do Carlos Costa, o (des)governador do Banco de Portugal. A amizade dele pelo Ricardo Salgado é uma espécie de coitus-interruptus, agora está em stand-by mas havia de ir até ao fim quando o tal PR que nunca chegará a ser resolvesse indultar o Dono Disto Tudo já no próximo Natal. Ele é muito amigo de Cavaco Silva mas agora nem quer ouvir falar do Velho (nem o Velho dele, verdade seja dita). O homem assegura que se vai dar bem com António Costa, mas isso é coisa para durar para aí uma semana menos seis dias. O homem é hipocondríaco, mas não é doente das constipações, é mais doente do carácter, que já nasceu em coma. Marcelo é um falsete na política que finge ser um barítono político. Mas o que de facto ele é, é o fantasma da Ópera, e nós, que nem sequer o elegemos, já não podemos mais com ele. Imaginem daqui a dez anos, depois de mais umas centenas de trapalhadas, de mentiras e de esquecimentos!. Oiçam lá, não estamos todos fartinhos do Cavaco? Então para quê eleger um tipo que gostava de ser como o Velho, mas ia usar chapéu de palhaço?


António Ribeiro , FB 7.1.16

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